NÃO SOMOS FEITOS PARA A SOLIDÃO

NÃO SOMOS FEITOS PARA A SOLIDÃO
O FIM DA SOLIDÃO ACONTECE QUANDO VAMOS AO ENCONTRO DO OUTRO (na imagem estou com as pessoas que mais amo, minha família)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O "OUTRO" QUE HÁ EM NÓS

             O outro que há em você, a pessoa diferente que há em nós,existe? Um analisa, reflete os atos cometidos. Outro simplesmente age pelos impulsos, sem ter o peso da razão, mas age, pelo que sente. O que controlar mais, onde buscar o equilíbrio? Saber dar um basta nas vontades é arte dos fortes. Ser forte demais e não deixar o coração ajudar a decidir,é arte de pessoas frias, calculista, que acertam diante dos outros mas erram consigo mesmas.

            Como saber entender o "outro que há no outro"? As pessoas não feitas de sentimentos nossos. Os nossos objetivos de vida devem adequar-se aos dos que amamos, convivemos, para que esses não se afastem?


              Pensamos: "Por que não se adequam a nós? Se não o fazem é por que o sentimento é nulo? Merecem algum sacrifício? " O sacrifício de outros,mesmo os que se afastam e de certa forma nos magoam, muitas vezes é mostrar que devemos "abrir o olho" , acordar para mudar as atitudes, direcionar nossos sonhos, não moldando na caminhada alheia o que almejamos conquistar.
              Rejeição existe,mas quem disse que todos devem nos aceitar ou que devemos dizer "amém" para tudo o que ouvimos, para todos que convivemos? Acredite que a maior rejeição está dentro de quem não aceita uma nova perspectiva de vida, ficando preso ao que não deu certo, se culpando pelo que não conseguiu realizar, praguejando contra os que "chegaram na frente".
              Se rejeita como ser humano quem anula o sorriso por causa da raiva, da ira pela ira, do ódio pelo prazer de odiar. Dura essa palavra: ódio. O outro que há em você é feito do que? Podemos lutar para que "o outro" seja simplesmente o que somos, em equilíbrio com o que nos dá paz. É prudente saber o momento de ceder, de perder e que as quedas obtidas não são buscadas intencionalmente, mas não existem sem motivos e esses motivos de forma alguma devem ser atribuídos ao acaso, destino ou "é porque Deus quis assim",como muitos dizem. Procuremos encontrar o que há de melhor em nós para o outro,neste melhor está o que somos de verdade.A vida é assim,de buscas,descobertas e superações.

Abraços,
Juceli Loch.

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